Objetivo:
remodelar as orelhas e tornar o rosto mais harmônico.

Algumas deformidades são de origem genética, como é o caso das “orelhas de abano”, ou melhor, orelhas proeminentes. Comum em adultos, mas frequente em crianças, ocorre quando a borda lateral da orelha, chamada de hélice, fica muito distante da cabeça, ressaltando o membro – isso ocorre por conta de uma má formação da anti-hélice, que é a elevação de dentro da orelha. Sendo assim, a Otoplastia, ou Cirurgia dos Pavilhões Articulares, visa corrigir a estética das orelhas e tornar o rosto mais harmônico e trazer uma beleza mais natural ao paciente.

O objetivo desse procedimento nas crianças é evitar o constrangimento e o bullying entre os colegas da escola, impedindo também futuros problemas psicológicos. Nesse caso, a idade ideal para a cirurgia é a partir dos 6 ou 7 anos, pois a orelha já está formada. Em aproximadamente 2 horas e através de anestesia local, sedação ou anestesia geral, o médico realiza uma incisão atrás da orelha e remove o excesso de cartilagem mal formada, concedendo uma nova forma e tratando orelhas muito grandes (macrotia, uma condição rara), salientes ou quando o adulto está insatisfeito com uma cirurgia prévia.

Pré-operatório: antes do procedimento, o paciente passa por um questionamento sobre o seu estilo de vida, sua saúde e expectativas. Dependendo do andamento da consulta, o médico pode pedir exames laboratoriais, indicar ou pausar o uso de certos medicamentos (podendo também ajustar as doses dos medicamentos de rotina) e orienta os adultos a parar com o cigarro e o consumo de bebidas alcoólicas dias antes da cirurgia – também é importante evitar aspirina, antiinflamatórios, anticoagulantes e remédios naturais. No dia anterior à cirurgia, o paciente precisa ficar 8 horas de jejum absoluto (alimentos sólidos e líquidos).

Pós-operatório: após o procedimento, o médico indica os medicamentos necessários para ajudar na cicatrização e evitar infecções. Com as crianças, deve-se ter um acompanhamento maior e paciência nesses dias que sucedem à cirurgia. No dia seguinte, é orientado usar uma banda de compressão durante 4 semanas e o paciente pode voltar às atividades normais, como escola ou trabalho, dentro de uma semana. As atividades de mais impacto, como esportes, precisa aguardar um período de um a dois meses.